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Prótese de mama: Como saber se vai ser preciso retirar pele ou não?

Algumas dúvidas são frequentes entre mulheres que procuram por um cirurgião plástico e, com certeza, uma delas é: minhas mamas estão flácidas. Só a prótese de silicone resolve?

Essa questão é bem interessante, porém a resposta não é tão simples. Antes de respondermos a pergunta é preciso alguns conceitos sobre a avaliação das mamas.

O termo médico para “mamas caídas” é ptose mamária. Na ilustração observamos a classificação de Regnault com 3 graus de ptose:

– I ou leve – A papila, que é o bico da peito, está na linha do sulco inframamário.

Regnault grauI

 – II ou moderada – Ela está 1-3cm abaixo do sulco.

Regnault grauII

– III ou severa – A papila está mais do que 3cm abaixo sulco inframamário.

Regnault grauIII

Há ainda a ptose glandular em que a papila está acima do sulco, mas há muito tecido mamário abaixo dele, formando um abaulamento, uma “barriguinha”, no polo inferior da mama.

ptose glandular

Pois bem, se suas mamas tem algum grau de ptose a simples colocação de implantes provavelmente não resolverá, quanto mais parecidas com os graus 2 e 3, maiores as chances de ser preciso retirar pele, resultando em cicatrizes maiores.

Outros fatores também influenciam nessa decisão como: Firmeza das mamas; Gestações prévias; Presença de estrias; Expectativa da paciente.

Não se esqueça de que a decisão sobre a melhor técnica é sempre tomada pelo Cirurgião Plástico juntamente com a paciente.

Até o nosso próximo vídeo.

AUTOR DO ARTIGO

Fernando Matos Bezerra
Cirurgião Plástico
CRM MS 6125 / RQE 4755

  • Graduado em Medicina, em 2009, pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS;
  • Cirurgião Geral, formado pelo programa de Residência Médica do Hospital doServidor Estadual de São Paulo Francisco Morato de Oliveira – HSPE-FMO-IAMSPE;
  • Cirurgião Plástico, especialização realizada no serviço de Cirurgia Plástica eQueimados do Hospital do Servidor Estadual de São Paulo Francisco Morato de Oliveira – HSPE-FMO-IAMSPE;
  • Complementou a sua formação no Simpósio internacional de Rinoplastia e Estética de Dallas, Texas, Estados Unidos da América;
  • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – SBCP (www.cirurgiaplastica.org.br);

 

Dr. Fernando Matos Bezerra
Sobre o autor

Dr. Fernando Matos Bezerra

Cirurgião Plástico
CRM MS 6125 / RQE 4755
  • Graduado em Medicina, em 2009, pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS;
  • Cirurgião Geral, formado pelo programa de Residência Médica do Hospital doServidor Estadual de São Paulo Francisco Morato de Oliveira – HSPE-FMO-IAMSPE;
  • Cirurgião Plástico, especialização realizada no serviço de Cirurgia Plástica eQueimados do Hospital do Servidor Estadual de São Paulo Francisco Morato de Oliveira – HSPE-FMO-IAMSPE;
  • Complementou a sua formação no Simpósio internacional de Rinoplastia e Estética de Dallas, Texas, Estados Unidos da América;
  • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – SBCP (www.cirurgiaplastica.org.br);

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